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Vote!

No próximo domingo, vão-se realizar eleições autárquicas. São, de longe, as eleições mais importantes no nosso país. Porquê? Porque são as eleições na qual elegemos as pessoas que governam as nossas localidades. Pessoas que se conhecem mais facilmente (sobretudo em localidades pequenas) e perante as quais, será mais fácil pedir contas.

Sabemos que esta campanha foi pobre (aonde? foi a campanha mais cara de sempre!), violenta (dois mortos em Trancoso, tiroteio em Arouca), imoral (o quarteto fantástico de Oeiras, Gondomar, Amarante e Felgueiras) e com localidades com candidatos muito maus e candidatos ainda piores (será que se pode falar disso no Porto?).

Mas mesmo assim, vote. Nem que seja em branco. Nem que seja voto nulo e com inscrições suas. Vote. Não deixe que decidam por si.

Que realidade é esta?

Porque é que raio damos mais atenção a um caso localizado em Felgueiras e não a um roubo cometido por um político da nossa praça?

Dão-lhe uma pensão aos 49 anos para quê? Para emborcar martinis e vodkas na 24 de Julho? Pelo amor de Deus... Dizem que não há dinheiro para obras e investimentos absolutamente necessários (água e saneamento, energias, saúde, educação, transportes e comunicações, assistência social, modernização industrial, criação de emprego) mas há dinheiro para pagar a alguém que fez trapalhadas na câmara de Lisboa e no Palácio de São Bento!

Pelo amor de Deus...

A luta pelo dinheiro...

Bem, estamos de volta com um tema que não tem nada de novo: dinheiro. Dinheiro e mais dinheiro! Só dinheiro! Nada mais do que dinheiro!
Agora o Governo acaba com o sub-sistema de saude militar, ou melhor dizendo, o A.D.M.E. (Assistência Médica aos Militares do Estado). E porquê? Para poupar. Para pagar o défice! E claro, os militares reclamam. E quando estão com ideias de uma manifestação, eis que surge o ministro da defesa a proibir a mesma! Vai ser bonito...
Quantas vezes aqui foi dito que os políticos só conseguem olhar para um sitio: o seu próprio umbigo! Se lhes tocasse, não sei se teriam o mesmo ânimo a tomar estas medidas...
E como os militares, tb estão os funcionários da Justiça. Queixam-se que o mesmo Governo anda-lhes a fazer uma persguição sistemática... Ou seja, cortam-lhes as regalias que tinham e não resolvem os problemas que têm. Podem ter mais regalias do que o resto da Função Publica, mas acho que ninguém gostaria de trabalhar em gabinetes com pilhas e pilhas de processos!
E há quem se queixe (Marques Mendes) de que o governo não apoia os empresários. Quais? Os pequenos, os médios, ou os grandes? É que se fala nos grandes, não era caso para tanto. Eles safam-se bem...

Além disso, será que a crise não é uma grande farsa, dado que a economia cresceu 0,5%? Será que não estamos a ser roubados por oportunistas? Enfim, andamos tristes pelo que se sabe: dinheiro! Só dinheiro! E nada mais do que dinheiro... (mesmos os fogos florestais geram elevados prejuizos materiais...)

Soares candidato

Minhas senhoras e meus senhores, aqui está o segundo candidato á presidência da República. O primeiro é Jerónimo de Sousa. Agora temos um senhor que já conhece os cantos á casa (ao palácio!), já tem uma larga experiência politica, já soube resolver conflitos bem piores do que aqueles que acontecem actualmente. Á partida, é uma aposta bem segura para o PS manter um lugar que foi durante muitos anos inviolável.

Mas porque é que se diz, á partida? Pq simplesmente, ele pertence ao partido que, ou por maldade, ou por engano, ou por incompetência, magoou os portugueses. Um partido que prometeu não subir os impostos (o IVA aumentou para 21%) que não iria retirar direitos (promoções e admissões congeladas, aumento da idade da reforma para a função publica) que iria combater o défice (com o projecto da OTA em detrimento do Metro do Porto? Com reformas de ministros das finanças que só exerceram o cargo durante o um mês?) que iria prometer um "choque tecnológico" (onde é que ele está?). E os portugueses não dormem. Só q infelizmente, olham para o PSD e têm a memória curta. Pq é q n votam nos partidos pequenos?

Enfim, hoje apetece-me dizer que assim, o PS deixou a porta do palácio de Belem escancarada para Cavaco Silva. Só que a vida é feita de surpresas e as eleições são como o futebol: duram umas semanas, e nunca se sabe quem é que as ganha...

Sorria... :-)

Um sorriso é sempre um sorriso...

De todas as cores e feitios...

Nem os piratas deixam de sorrir... ;-)

Ok, quem estiver a ler isto pergunta-se qual é o motivo deste post. Eu passo a explicar: ainda há pouco tempo sairam dois artigos que, mais uma vez, nos atiram para o fundo: somos os menos sorridentes (pelo menos em fotos para jornais) - segundo o JN - e somos os mais infelizes da Europa a 15 - segundo o Diário Digital.

O mais irónico disto tudo é que ainda há quem se admire que nós somos tristes e infelizes: como não o podemos ser? Temos sempre os indices mais altos das coisas más e os mais baixos em coisas boas. (Isto mesmo quando um país dito mais evoluido da Europa Central tem indices ainda piores... mas que não têm coragem em mostrar...)! Pois é, quando somos bombardeados todos os dias com défice, com os incêndios, com o estado deplorável (?) da economia, quando apresentam o país do lado como o "el dorado" ainda me pergunto que motivos é q temos para ser felizes (segundo a comunicação social...)! Eu digo que temos muitos: as nossas paisagens, o nosso clima, os nossos brandos costumes... muita coisa! E já agora, lanço um repto: vamos contrariar a malta que nos deita abaixo e que diz que até na felicidade somos os piores! Vamos lançar a grande Campanha do Sorriso! ;-)

COMO PARTICIPAR NESTA CAMPANHA: É muito simples. Basta seguir estas dicas:

- Sempre que estiver a tomar a sua refeição, sorria. Lembre-se que a crise torna a vida cara e nunca se sabe se terá sempre comida na mesa. Lembre-se que temos ainda muitos portugueses a clamar por uma refeição...

- Sempre que beber um copo de água, sorria: olhe que ela é pouca e nós já somos muitos para ela! ;-)

- Sempre que a equipa da sua eleição marcar golos, mesmo a um adversário teóricamente fácil, sorria. Olhe que um jogo de futebol tem 90 minutos e muita coisa pode acontecer...

- Sempre que estiver com o seu mais que tudo, mesmo que esteja chateado/a com ele/ela, sorria: quem sabe se no dia seguinte a única pessoa a estar com ele/ela é o agente funerário?

- Sempre que vir umas árvores verdes, por mais ranhosas que elas sejam, sorria. Olhe que um louco qualquer fará algo para as ver de outra cor... e não, não é vermelho ou azul! :P

- Sempre que tenha terminado a sua viagem de automóvel são e salvo, sorria: milhares de pessoas não se puderam gabar desse facto... :-(

- Sempre que vier para aqui ler este blog, sorria: pelo menos algum disparate que possa dizer será sempre um motivo para sorrir! ;-)

Enfim, temos todos motivos para sorrir e ser felizes. Basta dar valor aquilo que temos. E não confundir ambição com inveja permanente do vizinho do lado... Como diria o Luis Lopes (director de uma publicação especializada): não vai ser fácil, mas creio que hoje em dia ninguém espera facilidades!

Sorriam... :-)

Quando o mal está onde menos se espera...

Apesar dos bombeiros não desistirem...

A verdade é que o fogo acaba por ganhar sempre...

E é sempre o mais fraco que perde... as populações! :(

Poderia estar a falar de mais uma vaga de fogos florestais (e desculpem estar a bater no ceguinho, mas infelizmente é o que de mais importante se vai passando no nosso país), com mais umas aldeias serranas ameaçadas pelo fogo. Não seria nada a que não estivéssemos habituados, infelizmente esta realidade começa a tornar-se um (triste) hábito. O que é noticia é que fogo florestal chegou ás portas de... Coimbra.

Hoje estou a lembrar-me de uma conversa que tive com uma grande amiga minha. Eu dizia que não seria má ideia que as casas da aldeia de que é residente tivessem um seguro contra incêndios. Ela contra-argumentava que não era necessário, porque as casas da aldeia já sofreram operações de limpeza do mato, e acrescentava que as zonas urbanas apresentavam maiores riscos em termos de incêndio (urbano). O tempo veio a provar que ambos temos razão. Enquanto que a área onde ela vivia sofreu com os incêndios, Coimbra e Valongo foram chamuscados pelas chamas de um incêndio florestal. Resumindo: o risco de incêndio florestal, é muito maior nas áreas rurais, mas também as áreas urbanas sofrem também as consequências. Se não é com o fogo em si, é com as cinzas resultantes do incêndio. Por isso, várias zonas do país vivem um holocausto: ar irrespiravel, mais calor do que o habitual, alguns problemas respiratórios e de visão. Até parece que o inferno desceu á terra...

Já nem vale a pena dizer aquilo que devia ter sido feito (e não foi) e aquilo que não devia ter sido feito (mas foi). Hoje tive que comprovar com os meus próprios olhos de que os técnicos com competência neste assunto não têm sido ouvidos. Afinal, que meio de comunicação social deu a atenção devida a um doutorado em incêndios florestais que estava a acompanhar uma operação de rescaldo?! Quantos autarcas leram o livro Riscos Naturais e Acção Antropica de Fernando Rebelo?! Quantos autarcas não estarão agora a pagar (com a desgraça dos outros) o resultado dos seus próprios erros, permitndo a construção desenfreada de habitações em áreas florestais, muitas vezes em áreas interditas (Reserva Agricola e Reserva Ecologica Nacional) e quem sabe, a troco de fortunas fabulosas? Quantos ministros e secretários de estado não garantiram umas férias nas Bahamas, ou compras de Natal em Nova Iorque, a troco de uma adjudicação de um contrato de aluguer de aviões e helicopteros de combate ao incêndio a uma empresa que iria atear fogo para rentabilizar os meios? Será que alguém com algum poder pode dormir descansado e com a consciência tranquila?

É que, enquanto pensamos que o terrorismo tem apenas a face islâmica e ataca através de bombas e de aviões atirados a arranha-céus, a História prova-nos que o terrorismo pode ter outras motivações, e métodos bem diferentes. A única coisa que tem em comum com o terrorismo internacional é que ataca quando(?) e onde menos se espera...